
A Joner de hoje é Adriana Gonçalves, analista administrativa e financeira da Dr. JONES. É ali, na área da Adriana, que a empresa faz o pagamento de seus compromissos, viabilizando seu próprio funcionamento e fabricação dos produtos que compõem seu portfólio – e que, depois, chegam a você, para cuidar da sua pele, barba e cabelos!
A Dr. JONES é a quarta startup em que trabalho, e vou te dizer que esse universo me encanta mais do que o das grandes multinacionais tradicionais.”
Se a vida tem desafios, Adriana Gonçalves conhece alguns deles.
Divorciada (mas, acreditem, hoje voltando a namorar o ex-marido!), mãe de uma adolescente e que infelizmente perdeu o pai para o coronavírus... E, desde cedo, precisou lidar com desafios profissionais.
Ela, porém, não se deixa abater, porque se tem algo que aprendeu foi a superá-los.
Seguir em frente

Com o pai.
Logo no início da carreira, Adriana já precisou assumir uma função gerencial, quase de surpresa.
“Num passado muito distante, entrei como assistente comercial em uma empresa que fazia gerenciamento de pós-venda e, menos de um mês depois, a supervisora do Financeiro pediu demissão”, conta.
“O dono da empresa não tinha, até então, uma pessoa de confiança para assumir a função, e como eu tinha sido indicada por um amigo, me pôs no cargo. Eu tinha apenas 23 anos...”.
De lá para cá, a carreira seguiu, na maior parte, pela área administrativo-financeira. Adriana tornou-se tecnóloga em Gestão Financeira aos 32 anos, quando reuniu as condições para tal.
“Precisei me tornar tecnóloga para evoluir na carreira. Acabou que gostei de estudar numa universidade – e, então, fiz Administração. Queria ter um diploma de bacharelado”. Com garra e dedicação, completou o curso em 2015.
Um detalhe importante na carreira foi a experiência de ter trabalhado em empresas que necessitavam de crédito para manter um capital de giro. “Virei especialista em negociar com bancos e instituições financeiras. Aprendi na prática e na dor”, comenta, com orgulho.
Engana-se quem pensa, porém, que houve um ‘caminho de via única’. Entre os desafios e adaptações que a vida muitas vezes impõe, Adriana já trabalhou em muitos segmentos diferentes, sempre com a ideia de que, não importa onde, dá para aprender algo mais.
“Já tive uma banca de jornal, que meu pai havia deixado para a família. Fui supervisora do Financeiro em uma papelaria, trabalhei em um hotel como secretária bilíngue, no Comercial de uma indústria multinacional francesa... No total, estive em três multinacionais. Depois, fui empreender, trabalhando com hortifruti até 2015”, conta.
O cosmético é algo que sempre me encantou, e é o que a Dr. JONES faz de melhor. Tudo tem qualidade, tudo se vende sozinho, e ela assumiu esse desafio de mudar uma cultura masculina de não praticar o autocuidado.”
Vida em transmutação
Depois da experiência como empreendedora, Adriana descobriu o mundo das startups, que acabou por levá-la à Dr. JONES.
“A Dr. JONES é a quarta startup em que trabalho, e vou te dizer que esse universo me encanta mais do que o das grandes multinacionais tradicionais”.
Hoje, aos 46 anos, é analista administrativa e financeira, com uma função essencial na Dr. JONES.
“Faço a construção do Contas a Pagar. Eu recebo e lanço todos os apontamentos pertinentes a pagamento, importação, câmbio etc. na empresa [...] e faço também os relatórios gerenciais e financeiros para encaminhar à Contabilidade. Em paralelo, na área Administrativa, cuido de todos os contratos que entram na Dr. JONES”, explica.
Adriana destaca as mudanças pelas quais a empresa passou e que impactaram diretamente a maneira de administrar finanças e contratos.

Com a filha.
“Quando entrei, a empresa concentrava-se no B2B e agora passamos para um momento com foco B2C, ou seja, venda direta para o consumidor, e online", diz.
"Toda essa transmutação faz com que aprendamos mais”, reflete.
“O cosmético é algo que sempre me encantou”, comenta ela sobre a experiência na empresa, “e é o que a Dr. JONES faz de melhor. Tudo tem qualidade, tudo se vende sozinho, e ela assumiu esse desafio de mudar uma cultura masculina de não praticar o autocuidado – e eu gosto de me sentir desafiada: ser desafiada é o que me engaja”.
Tem mais pela frente? Tem sim.
Hoje, Adriana sonha em alçar novos voos e mesmo outras carreiras. “Quero participar de algo que me realize e, de preferência, que leve alegria para os outros. Gosto muito de falar, sou muito articulada... e tenho o sonho de trabalhar com pessoas”.
Quem duvida que consegue?
Imagens: Arquivo pessoal.