
São Paulo, 23 de março - Especialistas apontam que estamos entrando na semana mais crítica desde o início da pandemia do COVID-19. Os estudos de comportamento da doença apontam que a curva de crescimento do número de contaminados no Brasil é similar à da Itália, um dos países com situação mais caótica da doença no mundo.
As estatísticas apontam que entre a última semana de março e a primeira semana de abril atingiremos o pico de contaminações do coronavírus no Brasil. Por isso estamos num momento particularmente crítico onde precisamos, mais do que nunca, seguir à risca protocolos de comportamento e higiene.


Fonte: OMS e Ministério da Saúde
Diante deste novo cenário, a recomendação dos órgãos mundiais de saúde é que tenhamos atenção redobrada com higiene. A situação demanda que o rosto, assim como as mãos, estejam constantemente limpos e secos.
Quem conseguir manter a barba limpa e seca, está dentro do exigido. Reforce a limpeza dela durante as próximas semanas (não apenas no banho) e, como dica, mantenha seu shampoo para a barba ou sabonete líquido sempre por perto! Isso vai ajudar a encaixar a limpeza da barba na sua rotina, junto com a limpeza das mãos.
Apesar de uma barba limpa já ser o suficiente, muitos homens têm optado por raspar totalmente a barba e o bigode para evitar transmissão do vírus - uma solução mais rápida e prática para manter a pele dentro do padrão de higiene recomendado.

Mas, por que? Segundo infectologistas, a barba pode oferecer um risco adicional caso o barbudo já apresente sintomas do coronavirus. Nenhum risco adicional para o dono da barba, mas sim para outras pessoas.
Os pelos podem acumular gotículas de espirros (bigode) e tosse (barba). Nesse caso será mais difícil manter as mãos sempre limpas, já que a cada contato delas com o barba aumenta a probabilidade de transmissão do vírus para outras superfícies (e pessoas).
OUTRAS RECOMENDAÇÕES PARA ESSA SEMANA :
Mais do que nunca, agora é hora de ficar em casa. Precisamos preservar ainda mais os grupos de risco: idosos, diabéticos, hipertensos, pessoas com histórico de doenças coronárias ou autoimunes etc. São grupos com maior risco de desenvolver formas mais graves da doença e de, infelizmente, falecer.
Um alerta especial deve ser dado, em situações de isolamento social, quanto aos riscos de desenvolvimento ou agravamento de depressão, síndrome do pânico, estresse pós-traumático ou crises de ansiedade.
Entre as recomendações dos médicos, estão:
- desenvolver atividades prazerosas dentro de casa, como ler, para diminuir a sensação de mal-estar,
- realizar trabalhos com as mãos para diminuir a ansiedade e aumentar o foco,
- tentar diminuir o ritmo e a pressão por rendimento,
- realizar atividades físicas (desde leves, como tai chi chuan até levantamento de pesos caseiros),
- falar com frequência com amigos e familiares (mas evitar falar sobre este tema);
- reservar um tempo diário para aprender alguma coisa nova (o youtube é o paraíso dos tutoriais);
- escrever um conto ou um diário (escrever é um modo eficaz de desabafar e organizar as ideias)
E o mais importante: #ficaemcasa. E você, o que está fazendo para se proteger neste período? Conte nos comentários.