
Conheça as principais questões que envolvem a data e as discussões básicas sobre gênero e sexualidade. Vamos combater juntos o preconceito?
Hoje (28 de junho) é comemorado no mundo todo o Dia do Orgulho LGBTQIA+. É um dia especial para conscientizar de todas as questões que envolvem sexualidade e identidade de gênero, assim como combater o preconceito e a opressão na sociedade.
Um dia de muito aprendizado, então separamos as questões fundamentais para todos que querem conhecer melhor o tema e escolhemos alguns influenciadores para ajudar. Vamos lá?
O que é a sigla LGBTQIA+?
A sigla corresponde aos grupos:
- Lésbicas: pessoas que se identificam como mulheres e têm preferência sexual/afetiva por outras mulheres;
- Gays: pessoas que se identificam como homens e têm preferência sexual/afetiva por outros homens;
- Bissexuais: qualquer pessoa que tenha preferência sexual/afetiva tanto por homens quanto por mulheres;
- Transexuais, travestis e transgêneros: pessoas que não se identificam com o gênero atribuído a elas;
- Queer: pessoas que não se identificam com os modelos de gênero (masculino e feminino) adotados na sociedade;
- Intersexuais: pessoas que nascem com características genitais de ambos os sexos;
- Assexuais: pessoas que não sentem desejo sexual por ninguém (ainda assim podem ter interesse romântico);
- +: todos os outros grupos como, por exemplo, os pansexuais.
O canal Pôe na Roda explica direitinho essa sigla:
O que é gênero, sexualidade e sexo?
É preciso diferenciar cada um deles para entender todas essas questões. Sexo é o seu órgão sexual - o único definido pela biologia. Gênero e sexualidade não são definidos por características físicas.
Sexualidade é sobre quem você gosta e gênero é sobre quem você se identifica (quem você é). É essencial entender que um não tem nenhuma relação com outro. Do mesmo jeito que você pode ser loiro ou moreno, careca ou cabeludo, e ainda assim, gostar de torta de limão. Viu? nenhuma relação.
Influência social e sexualidade
Educação, repressão, leis ou regras não mudam a orientação sexual de uma pessoa. O historiador Leandro Karnal fala aqui sobre o preconceito e explica esta complicada questão humana:
Quer saber mais?
O tema é extenso, rende uma vida toda de aprendizado e muito, muito estudo. A Rita Von Hunty, do canal Tempero Drag passeia pela prateleira dela e deixa aqui algumas indicações de livros para a gente nunca deixar de estudar - nem de combater o preconceito:
Imagem: Steve Johnson on Unsplash