Os riscos do sol para barba, cabelos e pele – e como se proteger - Dr. JONES

Os riscos do sol para barba, cabelos e pele – e como se proteger

Inflamação da pele, ressecamento, dermatites, fotoenvelhecimento, frizz. Em excesso, o sol pode ser um inimigo não apenas da pele em si, mas também da barba e do cabelo masculino. Saiba quais riscos os raios UV trazem à saúde do homem e como se proteger deles no verão.

O verão chegou firme, chegou forte, chegou rude — e, em tempos de aquecimento global, temperaturas mais altas que a média, El Niño e ondas de calor, os cuidados com a pele masculina ganham ainda mais importância.

É verdade que, na dose certa, com cuidados e seguindo as recomendações dos dermatologistas, a luz do sol pode trazer saúde, além de atuar na produção da vitamina D, que tem uma série de funções importantes no corpo.

No entanto, os raios ultravioleta (raios UV) do sol têm seus riscos, e não só para a pele: para a barba e os cabelos também. Por isso, fique atento às dicas da Dr. JONES para se proteger na estação mais quente do ano. 😎☀

O que o sol faz com a pele?

Como é a parte mais exposta do corpo, a pele também é a que mais sofre agressão: é sol, é sujeira, poluição, microrganismos, inflamação... e até o envelhecimento natural!

São muitos os 'inimigos', mas o sol em excesso está, de longe, entre os principais: a lista de problemas pode ficar bem grande, a começar pelo próprio envelhecimento da pele. 

Foto de homem de pele clara, jovem, sem barba, saindo de piscina ao fundo, subindo pela escadinha da própria piscina. Ele usa shorts laranja, sem camisa, e o sol bate em sua pele.

Foto: John Fornander | Unsplash.

Sim, conforme nós envelhecemos, todos os órgãos envelhecem também, ainda mais a pele, que é o maior deles.

É na pele onde, aliás, o tempo mais deixa marcas: rugas, flacidez, manchas e perda de pelos, que acontecem naturalmente com a idade.

Só que existem dois tipos de envelhecimento da pele.

O primeiro, chamado envelhecimento intrínseco, é o que vem naturalmente com a idade e a genética. Embora existam ferramentas e estratégias para atenuá-lo, não tem como evitar.

Agora, o segundo tipo, o envelhecimento extrínseco, acontece muito mais por causa de fatores externos que aceleram esse processo, como poluição, cigarro e, sim, os raios solares. Esse daí, dá para atrasar, embora ambos os tipos de envelhecimento ajam em conjunto.

Como os dois tipos de envelhecimento são influenciados por muitos fatores, não dá para saber, tintim por tintim, exatamente por que o homem envelhece, ou seja, como o processo acontece no todo — mas existem teorias e pesquisas bastante fundamentadas. Quer ver? 😏

Por que a radiação UV é perigosa?

Foto de homem correndo ao longe em praia, com sol nascendo ao fundo.

Foto: Samuel Theo Manat Silitonga | Pexels.

Uma das teorias principais, e essencial, é a dos radicais livres.

Os tais radicais nada mais do que ‘ladrões’ físico-químicos: átomos ou moléculas que perderam elétrons e, para não ficarem instáveis, acabam ‘roubando’ os dos outros.

O problema é que a molécula ‘roubada’ vira radical livre também — e aí repete o processo, criando uma reação em cadeia com o tempo.

Essa reação em cadeia tem nome: estresse oxidativo, e ele pode gerar problemas que vão da degeneração de fibras à perda de imunidade da pele, entre outros.

Agora, como surgem os radicais livres, em primeiro lugar? Bom, eles são subprodutos do funcionamento normal do corpo, mas também aparecem por conta de fatores externos (extrínsecos), como... os raios solares!

“Os raios ultravioleta geram bastante estresse oxidativo, que é a produção de radicais livres, moléculas reativas que se vão ligando em tudo, destruindo proteínas, gordura celular, o RNA e o DNA — e podem causar mutações que levam ao câncer de pele”, explica o dermatologista Renato Lima.

Aliás, vale mencionar que, embora a pele negra e a pele morena tenham uma proteção a mais contra os raios UV, por produzirem mais melanina (pigmento natural da pele e pelos) que a clara, elas ainda correm riscos.

“Embora seja menos frequente, pessoas de pele negra também podem ter câncer de pele. Por isso, a recomendação é que todos, independentemente da pele que tenham, invistam em fotoproteção”, diz o Dr. Renato.

No somatório geral, os efeitos dos raios UV são tão importantes para o envelhecimento extrínseco da pele que, muitas vezes, ele é chamado fotoenvelhecimento, ainda que o envelhecimento extrínseco possa envolver outros fatores.

O que os raios ultravioletas causam na pele?

Na pele, os danos do estresse oxidativo afetam, entre outras funções, as do colágeno, proteína essencial para a firmeza e sustentação. Por isso, esse danos podem levar a pele a ficar mais flácida e desidratada.

Desidratação e ressecamento, por sinal, são dois dos primeiros problemas que os raios UV podem causar, até mesmo antes de os radicais livres avançarem em seu ‘trabalho destrutivo’.

Isso porque os raios ultravioleta também tornam menos eficiente a absorção de água pelas células, deixando a pele ressecada — e não é só ela que pode sofrer com esse problema...

Foto de homem de camiseta preta e calça jeans, de costas, pele clara e cabelos curtos castanhos andando em direção a dunas no deserte, ilustrando os riscos de desidratação causada pelo sol.

Foto: Moon | Unsplash.

“A barba e o cabelo também ressecam por causa dos raios ultravioleta”, explica o Dr. Renato Lima. “Além disso, pode haver alteração da qualidade da gordura, o que pode gerar mais problemas de pele, como dermatite, acne (cravos e espinhas) e caspa no couro cabeludo [...]. Os raios UVB, em especial, destroem mais a proteína do cabelo, que fica, então, mais quebradiço e menos maleável”.

É claro que as proteções naturais do corpo, como a melanina, ajudam... mas dar uma ‘mãozinha’ a elas nunca é demais, e é aqui que você pode fazer a diferença!

Como cuidar da pele no sol – e da barba e cabelo 

Foto de homem de pele clara e sorrindo, cabelos curtos, que recebe de mãos femininas um pouco de protetor solar. A mulher desenha nas costas dele um sol com o protetor.

Foto: Anna Tarazevich | Pexels.

Então, a pergunta que não quer calar: como dar essa ‘mãozinha’?

Para a pele em si, as recomendações já são até bem conhecidas.

São elas: beber água na quantidade recomendada, usar um bom hidratante — ou seja, cuidar da hidratação por dentro e por fora —, usar protetor solar e evitar pegar sol nos horários em que ele é mais forte, como por volta do meio-dia.


Uma dica sobre o protetor solar é atentar-se ao fator de proteção solar (FPS). Na prática, esse número significa quanto tempo é possível permanecer sob o sol sem a pele ficar avermelhada.

Dessa maneira, um protetor com FPS 30 para, por exemplo, uma pessoa que consegue naturalmente se expor a 10 minutos sob o sol garantirá que ela fique 30 vezes mais tempo sem haver vermelhidão, ou seja, 300 minutos. 

Esse FPS leva em conta inicialmente o fototipo de pele. Então, pessoas que têm a pele bem negra, por exemplo, precisariam de um FPS menor, de 5, por exemplo. Peles morenas, um FPS de 15 já seria suficiente.

O problema é que, para o protetor fazer efeito, ele precisa ser passado na medida e frequência corretas — e muita gente não o faz. Por isso, recomenda-se o FPS 30 ou maior, porque, nesse caso, mesmo que a pessoa passe incorretamente, ainda garante uma boa proteção.

Com os raios ultravioleta também afetam negativamente os pelos e o cabelo masculino, é importante também proteger os fios da região da cabeça e da barba.

“O raio solar também vai afetando a barba. Ao longo do tempo, o fio vai ficando menos maleável, ou muito áspero, com frizz”, explica o Dr. Renato.

Muda a qualidade da barba, principalmente dos que têm barba grande. Vale a pena, então, investir em produtos que confiram fotoproteção à barba e ao cabelo também”, diz ele. 

Em fundo com recortes em rosa, azul e amarelo, foto em destaque da embalagem do balm para barbear The Shaving Solution, da Dr. JONES.

Foto: Dr. JONES (todos os direitos reservados).

A dica da Dr. JONES, especialmente para os barbados, é o balm para barba The Shaving Solution.

O balm, que é multifuncional, contém fator de proteção solar que, além de tudo, evita o amarelamento da barba branca ou grisalha.

No entanto, na ausência de um produto próprio e num contexto mais específico, como ir à praia, vale até passar um protetor solar mais líquido na região, como uma emergência.

É preciso cuidar da barba, que, como o restante, sofre anos de agressões dos raios ultravioleta”, diz o Dr. Renato Lima. “Aliás, precisamos criar essa cultura, porque falamos sempre de pele [...] — e esquecemos que a barba e o cabelo também sofrem danos do sol”.

E então, curtiu? Conta pra gente que cuidados você toma para evitar os malefícios dos raios UV e como está se preparando para um dos verões que se anuncia mais quentes por aí... 💪

Foto em fundo neutro do dermatologista Dr. Renato Lima, que é um homem branco, usando um jaleco, óculos redondos na cor marrom, com cabelos curtos e cavanhaque com bigode.

Foto: Arquivo pessoal/Divulgação.

Colaborou: Renato Lima, médico dermatologista diplomado pela Universidade de São Paulo (USP), especialista em dermatologia e estética masculina.

Instagram: @renatolimadermato

Foto/Destaque: Gabriela Mendes | Pexels.

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